Tudo muda

A única coisa constante na nossa existência, é a mudança. E quando eu falo existência, me refiro a absolutamente tudo que nos cerca: trabalho, pessoas, ambientes, onde moramos, as ruas que passamos, nossos valores e crenças. Tudo muda de maneira constante, e estar atento a essa evolução e compreender o processo de mudança talvez explique porque algumas pessoas lidam bem com trocas de cenários, e outras, não.

Mudar, ou aceitar que o mundo muda, pode ser um processo doloroso. Humanos que somos, temos tendência a criar padrões que se estendem em quase tudo que fazemos, e abandoná-los não é algo tão natural assim. Quem nunca escutou um pai falando ao filho “mas eu faço assim desde quando tinha sua idade, e sempre deu certo”?! 

Ao contrário do que muita gente pensa, mudar não envolve apenas o presente, mas também tudo que já se passou ou foi planejado para acontecer. Mudar é aceitar que todos os planos que foram traçados não irão acontecer mais, e aceitar que tudo que aconteceu, de alguma forma, não se repetirá. E isso, essa parte de aceitar as consequências da mudança, é a mais difícil de encarar.

Entender que estamos em constante evolução e que, muitas vezes, não podemos fazer nada em relação ao mundo que nos cerca, é o primeiro passo para uma transição leve quando a mudança chegar, seja no âmbito pessoal ou profissional. 

Quando compreendemos essa dinâmica, ficamos livres para explorar novas possibilidades, buscar desafios que não estavam previstos e encarar o novo de forma mais aberta e amigável, criando assim mais chances de sucesso. Talvez o segredo do sucesso não seja a mudança em si, mas sim, estarmos prontos para ela quando ela chegar.