Safra 20/21 – uma reflexão do ponto de vista da produção

Terminamos mais uma safra. Na verdade, o produtor terminou. Exportadores, comerciantes, indústria estão começando mais um ciclo.

Mas acho que já vale uma reflexão. 

Do ponto de vista climático, não temos muito do que reclamar.  As chuvas logo na sequência das floradas e no momento de formação do grão foram na medida certa. Durante a colheita, o clima se manteve seco com boa amplitude térmica, o que favoreceu não só a colheita, como também a caracterização de bebidas de melhor qualidade. Nem o frio que estava previsto para este ano apareceu.

Na colheita, passado o susto do COVID e como isso se desdobraria – haviam produtivos com medo que o governo proibisse a colheita – tivemos um trabalho bem feito e acredito até que feito de uma maneira melhor que em anos normais. Lógico que algumas áreas foram prejudicadas, sendo colhidas mais verdes, mas vimos um andamento bom e organizado na maior parte das propriedades. 

Já a parte comercial… Bem, essa produtor nenhum pode reclamar. Entramos na safra com os maiores preços históricos para o período (exceto anos com geadas), dando oportunidade para os produtores não só fazerem vendas futuras a bons preços, mas também vender no spot a valores maiores que R$600 por saca de bica. Isso é muito, muito positivo.

Acredito que esse período de estresse preparou o mercado para coisas novas. Melhores práticas de manejo, melhores estratégias de gestão de times, e porque não, ajustes nos modelos de venda. 

A Caffeex fica feliz de fazer parte desta mudança. Sendo a primeira plataforma 100% dedicada a cafeicultura, quebramos barreiras e trouxemos para nossa operação um potencial superior a 25 milhões de sacas de café, com os principais players do mercado aderindo a nova tecnologia de imediato.

Agora, seguimos. Tem interesse em conhecer o que fazemos? Entre em contato, será um prazer tomar um café e apresentar o futuro da negociação no campo, e na cidade.